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que texto lindo <3 fiquei emocionada e, confesso, com um pouco de inveja. descobrir novas partes do meu pai é algo que não posso fazer. ele morreu quando eu tinha 18 anos, uma idade em que a gente nem imagina que nossos pais são realmente pessoas como a gente. então, juntou Aftersun com esse seu relato da moto... nossa, muito potente!

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Bárbara, eu já te agradeci em outros contextos que não este, mas hoje me dei conta de que não havia respondido ainda o seu comentário aqui no Substack. Muito obrigada por ter lido e gostado desse texto que significou tanto para mim. Eu sinto muito pela sua perda. De fato, aos 18 essas eram questões que não me chamavam a atenção. E ainda hoje, aos 27, eu me pego às vezes ainda longe de conseguir quebrar toda a distância que os anos de juventude, que eu passei acreditando que meu pai era um homem sério demais, diferente demais de nós, seus filhos, abriram entre nós.

Obrigada por estar aqui, querida. Um beijo!

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Oi Ana, que bonita sua reflexão! Cheguei aqui pela indicação da Bárbara Bom Ângelo e adorei o texto. Também me interesso muito pelo universo da parentalidade, mas desse ponto de vista das pessoas que existiram antes, e como elas podem constituir a família que passa a existir depois dos filhes nascerem. Eu escrevi algo sobre isso nessa edição da minha newsletter, espero que você goste: https://tremdasonze.substack.com/p/comece-pelo-corpo :)

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Olá, Luísa! Muito obrigada pelo seu comentário! Eu adoro pensar sobre a relação entre pais e filhos, e tenho certeza de que esse tema ainda renderá outros escritos meus por aqui. Aliás, houve uma ocasião em que publiquei um texto sobre o Karl Ove Knausgaard na revista Estado da Arte. "A morte do pai", de sua autoria, foi um livro que me impressionou bastante.

Obrigada por me enviar a sua newsletter! Já me inscrevi. Assim que tiver lido o texto, vou comentá-lo por lá. Um beijo!

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Confesso que dei uma choradinha aqui… Nossos pais tem algo em comum! Outro dia achei uma foto dos anos 1980 com a legenda: eu e a magrela. Um moto branca toda suja de lama e meu pai com um sorrisão do lado. Pena que as resoluções não são tão similares e tenho lidado com facetas do meu pai e da minha mãe não tão encantadoras, o que tem sido profundamente triste, mas libertador também. Obrigada pelo texto!

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Olá, Ariadne! Que comentário lindo. Muito obrigada por ele. Adorei imaginar a foto e, em especial, esse sorriso largo, genuíno. Mas, sem dúvidas, haverá também, e sempre, a parcela de dor da qual por vezes demoramos a conseguir nos afastar. Que seja, acima de tudo, como você mesma disse, libertador. Obrigada por estar aqui. Um beijo!

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